O pessoal de Joe Biden 'escondeu declínio mental desde o primeiro dia de mandato' e cancelou reuniões nos 'maus dias' dele
Depois de um desastre em um debate com Donald Trump, em junho, e com o futuro cada vez mais incerto, o ex-presidente americano Joe Biden passou a ficar "protegido" da opinião pública devido às limitações mentais, segundo um relato.
Segundo uma investigação do jornal Wall Street Journal, a equipe de assessores de Biden o protegeu de discussões de grandes políticas, o isolou de relatórios ruins, limitou quem o encontrava e chegou a dizer coisas simples a ele, como deixar o palco após um discurso.
Aos 82 anos, Biden já enfrentou questionamentos sobre sua condição mental após alguns tropeços. Mas os assessores o defenderam repetidamente.
Agora, o presidente enfrenta um período de mandato vago na Casa Branca, depois que a democrata Kamala Harris perdeu para Trump, em novembro.
"Um oficial do Partido Democrata disse: 'Em conversas que estou tendo, nem sequer mencionam mais o presidente. É meio triste. Parece que Trump já é o presidente", relatou o jornal The New York Times.
O conselheiro especial Robert Hur, que investigou Biden por conta de material classificado, o chamou de "um homem idoso com memória ruim" em seu relatório sobre o material classificado.
Biden foi protegido de assessores de alto escalão sobre questões de segurança nacional sérias, como o caótico processo de retirada do Afeganistão e seus desdobramentos, segundo o jornal.
Uma reunião sobre a retirada do Afeganistão foi adiada porque o presidente estava tendo um "dia ruim".
O relatório de Hur, divulgado no início deste ano, concluiu que o ex-vice-presidente Joe Biden "intencionalmente" manteve e passou informações "Top Secret//SCI" depois que deixou o cargo de vice-presidente.
Ele citou "limitações significativas na memória de Biden" e que não conseguia lembrar quando seu filho, Beau, morreu, o que fez parte de sua decisão de não recomendar acusações criminais.
"Eu sei o que diabos estou fazendo!", disse Biden, após o relatório ser divulgado. "Minha memória não piorou. Minha memória está boa. Veja o que eu consegui fazer desde que eu sou presidente."
Mas, logo antes do feriado de Ação de Graças, Biden confundiu líderes do Egito e do México, enquanto discutia a guerra de Gaza.
"Acho que, como vocês sabem, no início, o presidente El-Sisi, do México... não queria abrir o acesso de materiais humanitários para entrar lá. Falei com ele. Consegui convencê-lo a abrir o acesso, e isso foi muito útil", disse Biden.
O mandato de Biden termina às 12h do dia 20 de janeiro, quando Trump for empossado.