Bill Clinton e Hillary Rodham casam
Bill e Hillary se conheceram em 1972, quando ambos estudavam Direito na Universidade Yale; também trabalharam na campanha presidencial de George McGovern, em 1972. Depois que se casaram, eles voltaram ao Arkansas, onde Bill se imergiu na política estadual e praticou Direito até decidir se candidatar ao cargo de governador, em 1978.
Clinton venceu e, aos 32 anos, tornou-se a pessoa mais jovem a ocupar o cargo de governador estadual. Em 1992, ele se candidatou à presidência contra o republicano George H.W. Bush, que já era presidente. Ele venceu e, com 46 anos, tornou-se o mais jovem presidente desde John F. Kennedy, que assumiu o cargo com 43 anos.
Os dois mandatos de Clinton, que vão de 1993 a 2000, foram marcados por um escândalo político atrás do outro. Em 1998, ele se tornou o segundo presidente a ser processado pelo Comitê de Impeachment da Câmara dos Deputados.
O julgamento do impeachment foi resultado de uma enxurrada de anos de escândalos envolvendo o presidente e a primeira-dama, que incluíam investigações sobre supostos negócios imobiliários no Arkansas não éticos, suspeitas de irregularidades no processo de arrecadação de fundos, acusações de assédio sexual e acusações de cunhismo.
Tudo isso culminou com a agora famosa revelação sobre o caso extraconjugal do presidente com a estagiária do Salão Oval, Monica Lewinsky.
O esforço de Clinton para encobrir o seu caso terminou com os líderes republicanos da Câmara dos Deputados iniciando um processo de impeachment por perjúrio e obstrução da justiça contra o presidente.
A Câmara dos Deputados, profundamente dividida, votou para processar o impeachment de Clinton em 19 de dezembro de 1998. A decisão, então, passou para o Senado, onde um julgamento de cinco semanas foi realizado sobre os crimes do impeachment: abuso de poder, perjúrio a um grande júri, obstrução da justiça e manipulação de testemunhas.
Embora Clinton tenha admitido ter tido um relacionamento com Lewinsky, ele foi absolvido em 12 de fevereiro de 1999.
Hillary, durante a primeira campanha presidencial de Clinton e durante seu tempo como primeira-dama, ganhou a ira de conservadores por suas fortes opiniões e extenso envolvimento em políticas públicas. Ela se recusou a, em suas palavras, "ficar em casa e fazer biscoitos." Hillary dedicou grande parte de sua fase como primeira-dama a lobby por assistência à saúde universal. Quando o caso extraconjugal do presidente foi revelado, muitos esperavam que Hillary e o presidente se divorciassem. Ela não o fez, no entanto, e, em vez disso, acusou setores do lado político direitista de terem se envolvido em uma "conspiração de direita" em seus esforços para derrubá-lo. À medida que o mandato presidencial de Clinton se encerrava, Hillary começou a se posicionar para sua própria carreira política.
Em 2001, os Clinton se mudaram para Chappaqua, no estado de Nova York, um subúrbio da cidade de Nova York. Enquanto Bill se lançava em uma nova carreira no consultorado em diplomacia internacional e no trabalho humanitário, Hillary se candidatou e foi eleita ao Senado dos Estados Unidos pelo estado de Nova York.
Ela perdeu sua candidatura à nomeação democrata para a presidência, em 2008, devido a uma disputa particularmente feroz no processo de escolha do partido com o senador Barack Obama, de Illinois. Em 2009, Obama a nomeou como a 67ª secretária de Estado, cargo que ocupou por quatro anos.
Depois de deixar o cargo, Hillary anunciou sua candidatura à nomeação democrata à presidência, em 2016. Ela venceu a indicação, mas, no final, acabou perdendo para Donald Trump no Colégio Eleitoral.